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Como o Monitoramento Legislativo auxilia na construção de estratégias de Relações Governamentais

Atualizado: 14 de fev. de 2023

As atividades governamentais, em todas as suas esferas, impactam diretamente a vida dos cidadãos e o funcionamento das organizações, sejam elas públicas ou privadas. No campo social, o monitoramento legislativo é fundamental para que a sociedade possa acompanhar projetos que gerarão efeitos diretos em seu dia a dia. Já às empresas, sobretudo ao profissional de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), monitorar as ações legislativas é vital para o negócio, uma vez que as alterações podem determinar o sucesso de sua atuação.


A sanção de uma lei, a publicação de uma Medida Provisória (MP), normativos editados por agências reguladoras e demais entidades, entre outros, podem representar ao profissional de RIG um cenário de oportunidades ou riscos à defesa de seus interesses. E é por essa razão que o monitoramento legislativo deve ser uma premissa constante no escopo de sua atuação, de modo a permitir essa identificação.


Isso porque o monitoramento legislativo pode ser compreendido como uma importante estratégia para manter os responsáveis informados sobre as mais recentes alterações na legislação e, a partir disso, possibilitar a construção de planos estratégicos que nortearão sua atuação. Ou seja, para mapear o contexto no qual a organização está inserida e antecipar os possíveis impactos aos quais ela está exposta é preciso, antes, ter conhecimento sobre as atividades governamentais.


Essa prática permite que as empresas possam tanto encontrar oportunidades de negócio, como também assegurar que a companhia esteja em conformidade legislativa e regulatória, aperfeiçoando, assim, seus procedimentos de governança corporativaCompliance. Com isso, ao apresentar informações relevantes, o profissional de RIG, por meio do monitoramento legislativo, é capaz, ainda, de criar materiais substanciais que auxiliarão no processo de tomada de decisão.


As estratégias de RIG e o monitoramento legislativo automatizado

A atuação do profissional de RIG está, fundamentalmente, ancorada na prática da defesa de interesses, cujo resultado se dá por meio da influência sobre políticas vigentes ou na construção de políticas que visem beneficiar o grupo ao qual representa. Para isso, é preciso criar estratégias para pressionar os atores envolvidos na decisão, bem como para mobilizar bases a fim de obter os resultados esperados.


Dessa forma, sua atuação, que ocorre por meio do lobby — prática legítima e necessária —, requer o uso de ferramentas que confiram aos profissionais responsáveis o acesso às informações relevantes para que a atuação focada no poder de influência possa ser concretizada. Contudo, para que esse trabalho seja possibilitado é necessário investir no monitoramento legislativo — prática considerada a segunda mais importante no dia a dia do profissional de RIG, segundo 75% dos entrevistados de uma pesquisa realizada para o relatório Origem, de 2020. Considerado prioridade máxima para 90% dos respondentes, o monitoramento legislativo ficou atrás somente da interlocução com os Poderes Executivo e Legislativo e com as agências reguladoras.


O estudo reforça a importância da atividade para atender às necessidades da organização. No entanto, embora fundamental, realizar o monitoramento legislativo não é uma tarefa simples. Em 2020, a Câmara dos Deputados aprovou 81 projetos de lei e 53 medidas provisórias. Em maio do último ano, o Senado Federal relatou sua maior produtividade desde 1995, com a conclusão da deliberação de 107 proposições no Plenário.


Toda essa movimentação confere ao profissional de RIG o desafio de acompanhar e analisar, em tempo hábil, todas as medidas capazes de gerar impactos para o negócio da organização. O desafio reside no fato de que, de maneira tradicional, o monitoramento manual requer a dedicação de horas à realização de pesquisas diárias em diferentes fontes — como os sites da Câmara, Senado, Assembleias Legislativas e Diários Oficiais.


Entretanto, a pesquisa revela apenas a superfície do trabalho. Além dela, é preciso desenhar uma metodologia que permita filtrar proposições, criar correlações, analisar todos os dados coletados, mobilizar equipes para, só então, definir uma estratégia de atuação. Esse processo representa um grande custo às empresas, as quais geralmente precisam dispor de um colaborador ou mais alocado para executar as tarefas de acompanhamento. Com isso, os efeitos negativos também são sentidos na falta de eficiência e no tempo dispendido para analisar o monitoramento de uma única palavra-chave, por exemplo.


Nesse sentido, a adoção de ferramentas de monitoramento inteligentes surgem como importantes resoluções para aumentar a velocidade, eficácia e, consequentemente, potencializar os resultados para a organização. Diferentemente do monitoramento manual, a automação permite que as equipes concentrem seus esforços em entregas de valor e, com isso, possam estar mais preparadas para elaborar suas estratégias para a defesa de interesses.


Para se ter ideia, a Inteligov, pioneira no uso de monitoramento legislativo automatizado, oferece soluções de alta performance. Ao investir fortemente em recursos tecnológicos, a partir da utilização de robôs e inteligência artificial, é possível, por meio da plataforma, cadastrar, em média, 776,5 palavras-chave para acompanhar e reduzir o tempo de busca em 13 horas por dia — já que o tempo médio para obter os resultados de uma palavra-chave cadastrada é de até 30 segundos. 


Outros benefícios obtidos com o monitoramento legislativo automatizado são:

  1. quantidade exponencialmente maior para o monitoramento em relação a soluções manuais, como o Excel;

  2. velocidade para obter informações;

  3. aumento da eficiência;

  4. dados estruturados;

  5. gestão e organização da matriz de monitoramento;

  6. estabelecimento de prioridades e geração de filtros e relatórios personalizados.

Contudo, embora o monitoramento legislativo automatizado apresente inúmeras vantagens em relação ao acompanhamento manual, ainda existem diversas dúvidas sobre o seu funcionamento. Por essa razão, apresentamos alguns dos principais mitos e verdades sobre o tema:


Plataformas substituirão pessoas

Mito. As tarefas são substituídas e, com isso, há mais tempo para as equipes se dedicarem ao desenvolvimento de estratégias.


É possível fazer todo o monitoramento pela planilha

Verdade. A gestão e monitoramento de proposições podem ser realizadas a partir do uso de planilhas. No entanto, o tempo gasto para organizar e atualizar as informações diariamente é muito maior.


Toda a informação está disponível, por isso a plataforma é dispensável

Mito. O profissional de RIG lida com um grande volume de informações. Economizar tempo de pesquisa e receber informações importantes de maneira mais rápida faz toda a diferença.


Com a plataforma é possível ir além do monitoramento

Verdade. Além da gestão das informações, a Inteligov apresenta uma ferramenta que aponta a probabilidade de um projeto ser aprovado: o Termômetro. Desde a sua implementação, o Termômetro acertou em 98,5% das ocorrências.


Para saber mais sobre o monitoramento legislativo inteligente, basta agendar uma demonstração em nossa plataforma ou falar com um de nossos especialistas.

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