Trabalhar com relações governamentais significa ter que monitorar e analisar as mais variadas informações e o Big Data pode ser um grande aliado para quem pretende impulsionar a produtividade.
O Big Data não é um conceito novo, mas tem chamado atenção desde o começo dos anos 2000 e ficou bem mais conhecido pelo público em geral depois da corrida presidencial dos Estados Unidos que elegeu Donald Trump.
Se você quer saber como pode utilizar o Big Data na rotina de sua organização, confira o nosso post.
Você já parou para pensar que todos os dias geramos diversos dados na internet que podem ser utilizados para os mais diversos fins? Tudo que postamos na Internet vira informação para a indústria, como a maneira como nos comportamos ao realizar uma compra online, as músicas que mais ouvimos, os assuntos que pesquisamos, as viagens que fazemos com nossos amigos e até os vídeos que gostamos de assistir.
Para vocês terem uma ideia, o Facebook acumula cerca de 60 bilhões de mensagens diariamente, o Instagram precisa lidar com 95 milhões de fotos por dia e o YouTube dedica, diariamente, 1 bilhão de horas para os seus vídeos.
E se você já se assustou por ter pesquisado algo em seu buscador ou ter postado uma foto em algum lugar e logo em seguida ter sido bombardeado com diversas notícias e propagandas sobre aquele determinado assunto, é porque você já conheceu o Big Data, mesmo que não saiba.
Portanto, vamos apresentá-lo formalmente. Big Data é um termo criado para descrever o grande volume de dados gerado virtualmente. As ferramentas de Big Data são utilizadas para coletar, armazenar e analisar todas essas informações geradas a cada segundo.
O conceito, que ganhou força com o analista Doug Laney, no começo dos anos 2000, pode ser definido com base nas três diretrizes abaixo:
Quando falamos em Big Data, devemos entender que o mais importante não é a quantidade de dados que ele é capaz de gerar, mas sim, a capacidade e velocidade em que é possível coletar e analisar tais informações vindas das mais diversas fontes e o que será feito com elas.
Com isso, as organizações podem reduzir custos, aumentar a produtividade, desenvolver novos produtos, melhorar as ofertas para seus clientes e tomar decisões mais inteligentes embasadas em fatos e estatísticas, como é o caso dos setores abaixo:
O profissional de relações governamentais tem como função essencial o monitoramento dos processos de tomada de decisão com a intenção de identificar possíveis projetos de políticas públicas que beneficiem ou prejudiquem seus clientes. Também é necessário conhecer bem as autoridades (com especial destaque para os parlamentares,) suas biografias e de que forma costumam se comportar com determinados assuntos.
O Big Data auxiliará na coleta e análise de todas as informações, traçando um paralelo entre projetos e congressistas. Com as ferramentas corretas é possível traçar o perfil de cada senador, deputado ou vereador, além das pessoas que compõem as equipes, a fim de segmentá-los em determinados grupos para o desenvolvimento de estratégias específicas.
Conhecer a pessoa para quem você vai defender uma ideia é fundamental no processo de convencimento. Portanto, o Big Data pode ser decisivo para o profissional de relações governamentais. Além da identificação dos perfis, também é possível acompanhar os temas de maior importância para as organizações e adequá-los a cada grupo, identificando quais são os temas mais sensíveis a cada segmento.
Mesmo que os próprios partidos já se organizem na Câmara ou no Senado em grupos e muitos tenham seus temas facilmente identificados pela própria mídia, o profissional de relações governamentais ainda tem como tarefa identificar outros assuntos que também interessem a tais parlamentares. E é mais uma oportunidade do Big Data entrar em ação.
Bem empregado, o Big Data é uma importante ferramenta estratégica para os profissionais de relações governamentais que pretendem tornar a sua atuação cada vez mais certeira, diminuindo pesquisas manuais e equívocos no planejamento.
Se você gostou do nosso texto, leia também sobre o impacto que as mudanças na legislação causam na sua organização.