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  • Foto do escritorGabriel Barreto

Priorizar informações em Relgov: uma necessidade estratégica


Título do artigo ao lado de um mega fone com raios, indicando a saída de som

Em uma era em que a eficiência na coleta e análise de dados governamentais tornou-se um diferencial para empresas que buscam, além de compreender, influenciar o cenário regulatório e político, saber priorizar informações que são ou não relevantes pode ser determinante no momento de criar uma estratégia que culmina em bons resultados.

A priorização requer uma compreensão profunda não apenas dos objetivos imediatos da empresa, mas também da dinâmica política e regulatória que envolve o setor. Nesse sentido, os profissionais de relações governamentais devem desenvolver uma visão assertiva, que os permita discernir entre dados triviais e insights que fazem a diferença.


O monitoramento legislativo e a priorização de informações


O Estado brasileiro é proficiente em editar regras. Desde 1989, mais de 56 mil leis, decretos e portarias foram publicados pelo Governo – mas esse número representa somente a legislação federal.

Se considerarmos Estados e Municípios foram publicadas 7,5 milhões de normas desde a promulgação da Constituição, cada uma delas produzindo efeitos sobre a vida dos cidadãos. Ainda, há as proposições que tramitam nas Casas Legislativas, que podem ter alto potencial de impacto na sociedade e se proliferam aos milhares entre o Congresso, Assembleias e Câmaras Municipais.

Dessa forma, cabe ao profissional de relações governamentais identificar e analisar essa produção normativa constante por meio do monitoramento legislativo. A atividade é chave, assemelhando-se à construção de um mapa. Quanto mais projetos e normas forem identificados, melhor o profissional será capaz de entender os interesses veiculados e os stakeholders envolvidos.

Em um contexto corporativo, por exemplo, em um departamento jurídico é vital o acesso a informações sobre mudanças legislativas que possam impactar contratos e litígios. Já o departamento financeiro demanda conhecimento sobre incentivos fiscais e regulamentações que possam influenciar os custos operacionais. A comunicação estratégica, por sua vez, necessita de dados que permitam a construção de narrativas coerentes para a defesa de interesses ou para a manutenção da reputação.

A partir dessa compreensão de quem discute o quê e onde, é possível mapear as oportunidades e riscos que os ambientes político e regulatório apresentam, de modo a navegar de forma mais efetiva a esfera pública.

Atendendo às necessidades de monitoramento de clientes


Há desafios importantes relacionados ao monitoramento, sendo o primeiro deles a comunicação com o cliente – seja interno ou externo. É preciso entender como o interesse do stakeholder é veiculado em projetos e demais normativos. Afinal, não existe projeto de lei ou decreto que proponha, em abstrato, “proteger o meio ambiente”, por exemplo. Por outro lado, é igualmente importante explicar com clareza quais propostas os clientes podem almejar alcançar, bem como os trâmites formais e políticos que guiam as discussões.


A partir desse ajuste na comunicação é possível identificar projetos e documentos relevantes já apresentados, garantindo o acompanhamento de novas tramitações. Além disso, este alinhamento possibilita um filtro bem apurado para definir o que deve ou não ser incluído na matriz de monitoramento e, especialmente, o que precisa ser destacado para o cliente. Essa avaliação de relevância depende da interpretação do contexto político e é um dos principais elementos da geração do valor que as áreas de relações governamentais agregam às empresas.


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Com a definição do que é importante e com uma coleta de informações que atendam a este critério, é preciso circular o conteúdo entre quem precisa ler. Para isso, é importante ter em mente que os tomadores de decisão têm tempo escasso para formar opinião e que cada relatório vai receber poucos minutos de atenção.

Assim, convém ser claro, objetivo e conciso, destacando o que for importante e urgente e, no segundo plano, apontando movimentos conjunturais que representam caminhos de atuação para a defesa de interesses – seja no aproveitamento de oportunidades ou mitigação de riscos.

Monitorar, identificar oportunidades e propor caminhos para atuação é essencial, mas constitui apenas uma parte das atividades de uma equipe de relações governamentais. O outro lado do processo é a atividade-fim, a defesa de interesses, que por sua vez depende das informações colhidas por quem faz o acompanhamento de pautas e projetos. É por isso que a efetividade da atuação institucional está diretamente ligada ao quão consistente e analítico é o monitoramento.

Eficiência na coleta e análise de dados


A tecnologia desempenha um papel essencial como facilitadora na coleta, análise e priorização de informações no contexto da inteligência de monitoramento governamental. Ferramentas avançadas de coleta automática de dados, alimentadas por algoritmos de machine learning, possibilitam uma varredura eficiente e abrangente dos canais governamentais, identificando automaticamente mudanças legislativas, pronunciamentos políticos e outras informações relevantes.


Essa automação não apenas agiliza o processo, mas também reduz a margem de erro associada à coleta manual, permitindo que os profissionais de relações governamentais foquem em análises mais estratégicas. Trabalhos de acompanhamento em pequena escala, com até uma dezena de projetos e normativos, podem ser executados por uma pessoa sem dificuldades. No entanto, em casos com centenas ou milhares de proposições, a coleta automatizada de dados é essencial.

Além disso, a análise de dados é grandemente aprimorada pela tecnologia, que possibilita a identificação de padrões, tendências e correlações em grandes conjuntos de informações. Ferramentas analíticas avançadas, como análise de sentimento e modelagem preditiva, capacitam os profissionais a antecipar movimentos políticos e avaliar o impacto potencial de determinadas decisões.

Isso não apenas aprimora a capacidade de resposta das empresas diante de mudanças no cenário governamental, mas também permite uma priorização mais precisa das informações mais relevantes para os objetivos estratégicos da organização. Em última análise, a integração da tecnologia na inteligência de monitoramento governamental não apenas otimiza os processos, mas permite acompanhar a tramitação e possibilita análises mais certeiras para determinar o que merece atenção.

Em termos de inteligência focada na coleta e organização de informações, a Inteligov é pioneira no uso de tecnologia para monitorar dados governamentais. A plataforma reduz o custo de aquisição e gerenciamento da informação, tornando a interlocução com o Poder Público mais acessível e efetiva.

Seja em atividades de monitoramento legislativo ou no gerenciamento de stakeholders, a Inteligov possui soluções que atendem a diversos players do mercado, tanto para atender às necessidades de clientes internos quanto externos. Por meio do cadastro de palavras-chave é possível acompanhar os assuntos que impactam diretamente a organização.

Entre as principais funcionalidades da plataforma, é possível contar com a possibilidade de criar filtros personalizados. Dessa forma, o profissional colhe exatamente as informações que precisa. Também vale destacar a função de consultas, que permite que o departamento de relações governamentais interaja com os stakeholders, além de compartilhar os dados que podem significar o sucesso em uma estratégia.

Para conhecer mais detalhes sobre a Inteligov, entre em contato com a nossa equipe e conheça todas as soluções que a plataforma oferece.


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