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Preparação para instabilidades econômicas

Foto do escritor: Anna Carolina RomanoAnna Carolina Romano
Título do artigo ao lado de uma colagem de uma mão segurando um globo, notas de dinheiro e gráficos

O papel do profissional de Relgov em tempos incertos


O cenário econômico para 2025 já aponta desafios que exigirão planejamento e visão estratégica das organizações. A recente revisão da meta fiscal pelo governo, a projeção de inflação em 5,5% e a possibilidade da taxa Selic alcançar 15% ao ano evidenciam um ambiente de volatilidade. A desvalorização cambial, com o dólar oscilando até mais de R$6,00, impacta diretamente setores produtivos e a capacidade de importação de insumos essenciais. No cenário político, discussões sobre reformas estruturais e alterações regulatórias adicionam camadas de instabilidades econômicas ao ambiente de negócios, exigindo monitoramento contínuo e articulação estratégica. 


Nesse contexto, o profissional de Relações Governamentais (Relgov) assume um papel central na formulação de ações que garantam previsibilidade, mitigação de riscos e maximização de oportunidades.



 

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O impacto de instabilidades econômicas nas empresas


A persistência de uma inflação acima da meta, combinada a uma taxa de juros elevada, restringe o acesso ao crédito e desacelera investimentos. O setor varejista, por exemplo, projeta queda no consumo devido à erosão do poder de compra das famílias, impactando redes de supermercados e comércio de bens duráveis.


Indústrias automobilísticas e farmacêuticas enfrentam pressões adicionais devido à alta dependência de insumos importados, resultando no aumento dos custos de produção e repasse ao consumidor. 


No agronegócio, a desvalorização do real impulsiona exportações, beneficiando setores como soja e carne bovina, mas elevando o custo de insumos importados, como fertilizantes. Além disso, mudanças regulatórias, como a revisão de incentivos fiscais e novas exigências para conformidade tributária, impõem desafios adicionais, demandando uma abordagem proativa na adaptação às novas regras.


Mãos de mulher segurando um papel com gráficos em frente ao computador
Antecipar riscos será essencial para proteger organizações. Créditos: Freepik

Monitoramento como ferramenta de mitigação de riscos


O profissional de Relgov desempenha um papel fundamental na gestão de riscos econômicos ao monitorar continuamente variáveis macroeconômicas, políticas monetárias e mudanças regulatórias.


Esse acompanhamento permite que as empresas antecipem cenários adversos, ajustem suas operações e desenvolvam planos de contingência eficientes. Por exemplo, ao identificar a tramitação de uma reforma tributária com impacto no setor industrial, o profissional de Relgov pode conduzir análises aprofundadas e articulações institucionais para mitigar efeitos negativos e propor ajustes regulatórios.


Dessa forma, a empresa reduz incertezas e fortalece sua competitividade, enquanto concorrentes menos preparados podem sofrer impactos desproporcionais.


Estratégias de adaptação e influência em tempos incertos


Para garantir resiliência e um posicionamento estratégico robusto, o profissional de Relgov pode atuar em diversas frentes:


Antecipação de mudanças regulatórias e fiscais


Acompanhamento contínuo de projetos de lei, medidas provisórias e movimentações do governo para avaliação de impactos setoriais.


Construção de relações institucionais


Fortalecimento de conexões estratégicas com stakeholders, órgãos reguladores e entidades setoriais para influenciar o processo decisório e garantir previsibilidade.


Acompanhamento de KPIs econômicos e regulatórios


Análise detalhada de indicadores como PIB, taxa de juros e variação cambial para fundamentar estratégias empresariais e posicionamentos políticos.


Uso de tecnologia para inteligência regulatória


Implementação de ferramentas de monitoramento e modelagem preditiva para aumentar a precisão das análises e a velocidade de resposta a novas regulamentações.


Transformando desafios em oportunidades


Diante de um ambiente econômico desafiador, empresas que incorporam uma estratégia estruturada de Relações Governamentais podem não apenas mitigar riscos, mas também identificar oportunidades estratégicas. 


Reformas fiscais podem criar novos regimes tributários mais favoráveis, enquanto políticas de incentivo a setores estratégicos abrem possibilidades de captação de recursos e expansão de mercado.


 
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A capacidade do profissional de Relgov de articular interesses empresariais junto a formuladores de políticas públicas, construir alianças institucionais e antecipar tendências econômicas posiciona sua atuação como um diferencial competitivo essencial. 


Para organizações que compreendem a importância dessa função, a instabilidade econômica pode ser convertida em um vetor de inovação, adaptação e crescimento sustentável.


Nesse sentido, investir no fortalecimento dos departamentos de Relações Governamentais não se limita a ampliar a equipe, mas a incorporar soluções tecnológicas que potencializam sua atuação. 


Plataformas de monitoramento legislativo, ferramentas de automação de análise regulatória e inteligência artificial aplicada ao mapeamento de cenários políticos são recursos que tornam o trabalho desses profissionais mais ágil e assertivo. 


Essas inovações garantem um acompanhamento contínuo do ambiente regulatório e permitem respostas rápidas às mudanças, fortalecendo a resiliência institucional e a capacidade de influência no processo decisório.



 

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